19 de novembro de 2012

Testemunho do Thalles Roberto


Quando o GPS nunca falha!


Quando o GPS nunca falha

“Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.” Salmos 23:4

Numa de nossas últimas férias passamos por um apuro danado na serra gaúcha. Na viagem de volta a Porto Alegre resolvemos seguir um caminho que o GPS indicava ser bem mais curto que aquele por qual havíamos chegado. Era uma manhã de chuva leve, nevoeiro e temperatura baixa.

Saímos então da estrada principal e pegamos o atalho indicado, era uma estradinha municipal que mais tarde descobriríamos guardar fortes emoções para quem se arriscava a passar por ela. Como não conhecíamos nada do local, fomos orientados exclusivamente pelo GPS. Não havia placas de sinalização ou informação, muitas vezes o caminho se duplicava e tínhamos que escolher um deles para prosseguir.

Entre desfiladeiros sem encosta, chão de granito molhado e sem sinais de habitações humanas prosseguimos todos muito tensos até chegar, graças ao nosso bom Deus, novamente a estrada principal.

Entre muitas lições que aprendi com esse acontecimento, inclusive a de nunca abandonar a estrada principal quando você a conhece o caminho, tiro algumas lições para nossa caminhada cristã.

A primeira delas, é de que da mesma forma que seria impossível percorrer o caminho certo sem a ajuda do GPS, devemos sempre nos lembrar de que não podemos encontrar o caminho da salvação se não for Jesus quem comanda nossa vida e nossas decisões. Por melhor que este aparelho seja, ele possui falhas, não indicava os perigos que aquele percurso possuía apenas nos dava a falsa impressão, de que seria melhor ir por ele.

Ás vezes decidimos deixar de lado a estrada principal que Deus colocou para percorremos, nos desviamos do alvo por diversos motivos, talvez o outro caminho pareça mais interessante, mais vantajoso, mais bonito e agradável. Mas se engana quem pensa que toda a falsa beleza que este caminho possui pode se comparar a segurança e proteção que a estrada principal proporcionada por Cristo nos dá.

Escolher viver com Ele, seguir o caminho que preparou para nós pode às vezes parecer mais complicado, chato, entediante, mas é perfeito em tudo, e mesmo que passemos por momentos difíceis durante o percurso, sabemos que estamos indo para a direção correta, a estrada é bem sinalizada, a Palavra de Deus são as placas de orientação e sempre nos indicam como trafegar, reagir ou nos comportar, nem olhamos mais para trás, nos esquecemos de outros caminhos, pois sabemos que o destino é certo, chegaremos lá e teremos o Senhor nos aguardando.

Não se afaste do caminho que Deus colocou para sua vida, não perca o foco e não se desvie do ALVO.

“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.”  Filipenses 3:13-14

6 de novembro de 2012


 O PERIGO DA MUSICA SECULAR!!

Filipenses 4.8, fornece as normas de Deus para o conteúdo das músicas que ouvimos e nos fala sobre o que a música deve nos levar a pensar:

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Instantaneamente, esses padrões bíblicos colocam em questão boa parte da música que hoje é popular e disponível a nós. Quando nem mesmo considero ímpio o conteúdo das músicas que ouço, estou permitindo que a música me seduza.

Não é uma pratica incomum cristãos louvarem a Jesus por sua morte expiatória na cruz aos Sábados de manhã, para depois, durante a semana, cantar músicas que exaltam os pecados pelos quais ele morreu. Cantamos “Não estou mais acorrentado, agora eu sou livre” e permanecemos escravos das letras que promovem a fornicação, a obscenidade, a fúria, os prazeres imorais, a sensualidade e o materialismo. “Da mesma boca procede benção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim” (Tiago 3.10).
Tiago está certo, não convém que façamos assim. Mas quando alguém demonstra uma preocupação sobre letras de música que estamos ouvindo, geralmente respondemos com prontidão: “Nunca presto atenção à letra. Nem sei do que estão falando”.

Então eu pergunto, “Por que não?” Os cristãos, dentre todas as pessoas, deveriam perguntar o que as músicas querem dizer. Devemos fazer “tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10.31). E se “nunca” prestarmos atenção às palavras proferidas na música, estamos nos treinando a ignorar o seu conteúdo e simplesmente permitir que elas nos afetem. Isso torna mais difícil nos concentrarmos nas verdades que entoamos aos domingos. Teremos a tendência de ser mais influenciados pelo som, pela batida e pela pulsação do que pela palavra de Cristo que estamos proclamando.

Não me entenda errado. Ouvir uma música com uma letra sexualmente sugestiva não o fará correr para a internet e começar a baixar pornografia. Ouvir uma música obscena não significa que amanhã você vai apimentar suas conversas com palavrões. Mas, com o tempo, as letras de música podem enfraquecer nossas defesas, confundir nosso discernimento e redirecionar nosso amor para o mundo. Ouvir música nunca é algo neutro, pois nosso coração pecaminoso está envolvido.

Você não se desviará instantaneamente e provavelmente nem mesmo vai perceber as mudanças. Uma das minhas filhas casadas me disse que ouvir canções românticas “inofensivas” durante um período contribuiu parcialmente pra que perdesse seu entusiasmo espiritual. A descida de outra jovem à imoralidade teve início quando começou a ouvir músicas cujas letras exaltavam a rebeldia e idolatravam o amor baseado na atração sexual. Conheço rapazes que se exercitam enquanto ouvem músicas com letras cheias de ódio e obscenidade porque, segundo eles, isso os motiva a fazer um esforço maior. Um belo dia percebem que estão cantando as letras que costumavam desprezar, palavras que os fariam constrangidos se as repetissem na presença de seus pais ou pastores.

Músicas com letras ímpias podem nos persuadir a amar coisas que normalmente não amaríamos – em particular, “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2.16). Vi isso acontecer na vida dos meus filhos, amigos e na minha própria vida. Pode acontecer na sua. É tolice de nossa parte nos submetermos repetidamente a músicas cujas letras podem tornar nossa consciência indiferente e fazer com que os gloriemos em desejos pecaminosos em vez de na cruz de Jesus Cristo (Gálatas 6.14).

Às vezes, nos orgulhamos de sermos capazes de lidar com tentações, com se nos expormos a elas fosse uma virtude… Se realmente nos preocuparmos com o efeito sedutor que as letras mundanas podem ter sobre nossa alma, não vamos permanecer à beira do pecado, vendo o quanto podemos tolerar até que sejamos influenciados. Não vamos nos tentar com músicas que contém obscenidade, sensualidade, rebeldia ou qualquer outro comportamento mundano. Vamos desejar permanecer o mais longe possível da beira da estrada.